sexta-feira, 1 de julho de 2011

à nossa volta...

  Não sei se me sinto mais surpresa por esse blog ainda existir ou se é pelo tempo que passei sem escrever nada - nem um misero sentimento na última folha do caderno, nem nada que expressa-se toda essa turbulência vivida pelo meu coração nos últimos tempos. Mas fico muito feliz de saber que hoje é um novo dia, onde tanto eu quanto a Bia estamos maduras o suficiente pra escrever cada vez melhor, e tornar esse blog, um "documento" preciso de como anda a vida nesse planeta louco, desequilibrado e repleto de pessoas e situações que nos tiram o folego todos os dias, mas que nos são tão essenciais.
Enfim, abro mão do codinôme Jenny B. e passo a assinar como Karina Botono* 

Espero que gostem da nova fase do Twin Bubble. ;] 

BeijoBeijo*

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Antes,

Eu queria pedir desculpas por ter largado tudo isso, por ter criado o meu próprio blog e, acima de tudo, queria pedir desculpas por voltar a usar esse blog porque o outro eu não lembro a senha --'

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reflexão.

  É incrível a maneira como algumas coisas chegam e vão embora, como mudam a nossa vida, como deixam marcas. O poder que a pessoa tem e nem imagina, a situação mais vulnerável ou os boatos inevitáveis.
 Por algum tempo, depois de me sentir meio perdida e abandonada, eu estive procurando um colo pra me abrigar. Em outras palavras, eu estava procurando uma sombra fresquinha pra eu poder deitar em baixo e simplesmente dormir em paz. E ai veio Ela, a pessoa que eu nunca podia imaginar que algum dia eu seria amiga.
  Essa frase é muito 'Crepusculina' mas é verdadeira: a minha amizade com ela era fácil como respirar. Eu estava sempre animada na presença dela e nunca nem ligava pro que tinha acontecido porque eu estava tentando ser feliz. Ou pelo menos fingindo muito bem pra mim mesma que eu era feliz. O modo como ela mudou a minha vida e como ela me trouxe MILHARES de coisas pra pensar me fez sentir melhor e pior. Me sentia melhor porque eu via que muitas vezes, em situações que eu achava que eu era a única que passava por aquilo, ela estava ali comigo, me falando as coisas que eu passava através das experiências dela.
  Mas da mesma forma que veio, se foi. Algo que tinha tanta chance de dar certo e simplesmente acabou por algo bem idiota: boatos. Eles vinham por todos os lados e todos os que eu ouvia se tratavam da mesma coisa: de mim.Eu não me importava, porque uma coisa eu tinha aprendido com ela: só eu mesma sabia o que eu era e o que eu não era. Mas parece que da mesma forma que ela proferiu aquilo, ela esqueceu de aplicar com os amigos. Deu ouvidos a pequenos boatos, coisinhas fáceis de ignorar e deu a chance das pessoas acabarem com aquilo que a gente tinha.
  Não que eu não queria mais ser amiga dela, mas acho que isso foi a prova de que ela é uma pessoa que ainda não me conhece de verdade. Talvez, eu não vá ter a oportunidade de fazê-la me conhecer ou talvez pra mim nem vala mais a pena. Mas tudo isso abriu os meus olhos... eu estava trocando a amizade de outras pessoas pela dela, eu nem falava com essas pessoas achando que eu não precisava mais delas. Mas era mentira.
  Quem foi que me acolheu no meio de tudo isso? Nessa reviravolta imensa, todos poderiam ter virado as costas pra mim e terem dito: Não, nós não te queremos mais. Mas não foi isso o que fizeram. Simplesmente abriram os braços e me abraçaram, como a muito tempo eu não deixava que fizessem. Fiquei sabendo que cuidaram de mim, mesmo quando eu estava longe e não hesitaram em me perguntar o que estava acontecendo no dia que eu estava com os olhos cheios de lágrimas e me seguiram quando eu não quis contar.
  O engraçado é: Eu tive que me perder pra me encontrar. A muito tempo eu não sentia um abraço tão gostoso, eu não ria tão abertamente ou eu não me sentia 'eu civilizada'. Acho que eu até aprendi a assumir os meus erros! E o mais legal e que todos abriram os braços pra mim, mesmo quando eu tive que perder pra dar valor. Mesmo quando eu briguei(sem motivos), ignorei(sem nem saber) ou evitei(por não ver o que se passava).
  E hoje, eu sei que se eu estou um pouco melhor, é porque vocês me abraçaram e fizeram carinho na minha cabeça até eu dormir. Eu descobri que eu já estava na sombra fresquinha e que eu só precisava me acalmar. Notei que mesmo estando longe, se pode estar perto e que amor de irmã não se restringe só ao sangue.
  Obrigada por terem sido, por o que vão ser e por serem o que são pra mim. Lembrarei de vocês eternamente.

Mel H.


 Bom gente, eu queria desculpar o longo período sem postar. Acho que a falta de palavras pra expressar o que sinto ou a falta de jeito de dizer tudo acabou atrapalhando. Prometo tentar espremer a Jenny B. e ver se sai um textinho pra vocês.
IYou

domingo, 30 de maio de 2010

"Quando você espera o pior de cada um, nada mais te atinge." Jenny B.

Te confesso que quando eu te conheci, eu pensei "wow, seria legal namorar com ele". Mas até ai, pra mim tudo era amizade. A gente tinha brisas, conversar e brincadeiras tão gostosas que eu me sentia uma criança brincando com o meu melhor amigo.
Pra mim era tudo amizade, até o dia que teve uma festa e você pediu pra ficar comigo. Não aceitei, porque além de ter ficado com outro menino no mesmo dia, eu não achava certo eu ficar com você sem gostar de você. Mas naquele momento que você segurou a minha mão e que você a beijou, foi o momento que eu mais me senti besta no mundo, porque eu fiquei com um IDIOTA que mal olha mais na minha cara e eu dei um fora em alguém que ficou magoado.
No dia seguinte, tava todo mundo correndo pra arrumar o nosso passeiozinho pra ExpoMusic e você me chamou no msn e me disse coisas lindas. Disse que me amava desde a primeira vez que me viu e que eu sempre teria um lugar no seu coração. Acho que eu me apaixonei por você naquele momento, porque ninguém tinha me dito coisas tão bonitas quanto você me disse.
A ExpoMusic foi um teste pra mim, um teste pra eu saber se eu gostava de você. Admito que eu morria de vontade de andar agarrada em você toda hora e que achava muito fofo você ficar do meu lado, pulando pra lá e pra cá comigo. Fiquei nervosa e com medo de fazer algo que fizesse você parar de gostar de mim ou que se decepciona-se novamente comigo.
Então na segunda-feira, eu tava toda animada, sorrindo pro vento e eu acho que se eu caisse e quebrasse os dentes da frente, eu ainda sairia sorrindo. E naquela segunda, foram poucas pessoas que eu tive coragem de contar.
Amanheceu terça-feira e eu fiquei o dia todo de tititi com você. Sentei junto, desenhei, pulei, brinquei, brisei e ainda colocaram musiquinhas romanticas pra gente ouvir junto. Eu me sentia SUPER bem conversando com você e vendo você escrever e sorrir. E tudo aquilo estava explodindo dentro de mim e eu precisava te falar, mas não sabia como.
A tarde, tava eu lá brisando no meu msn, quando a sua janelinha subiu. Você me dizia que eu não precisava ficar te agradando só porque eu tinha te dado um fora e que eu não perderia o meu lugar no seu coração. E eu te disse que eu fazia tudo aquilo porque eu te amava, e você não acreditava. Mas quando você acreditou ficou todo feliz, pulando de um lado pro outro, dizendo que precisava de mim e se eu te daria a honra de ficar comigo.
Quarta-feira eu fui mais feliz do que nunca pra escola e quando cheguei, lá estava você pra me dar o abraço que a gente tanto precisava. E a aula foi a coisa mais engrçada do mundo, eu sentada de lado de mão dada com você e você com o braço estendido pra me dar a mão. Na hora da saída, você me levou até o ponto da parede laranja e me beijou, depois sujou o seu cabelo com a tinta laranja e fresca da parede.
E o tempo foi passando, e muito caoisa aconteceu. A gente foi no cinema, dançamos juntos na festa da Naty, a gente se entendia perfeitamente. Fizemos um mês e eu te entreguei uma carta com fotinhos e uma caixinha com chocolates.
Tudo aquilo já era qause perfeito pra mim, faltava uma coisa, um pedido oficial de namoro. E no dia do meu aniversário, você me comprou uma aliança e me pediu em namoro de joelhos e com uma tremedeira hilária. E tudo ficou perfeito. Nove dias depois foi a minha festa e lá estava você, conversando com todos os nossos amigos, conhecendo as minhas amigas e me acalmando pra grande hora. Depois de todo o cerimônial, começo a balada e eu fui lá dançar com você.
Depois disso, somente quinze dias depois a gente conseguiu se ver e três dias antes do natal. Depois a gente passou um mês e meio sem se ver, porque você foi viajar e quando voltou, eu fui viajar com a Gabi.
Você trocou o numero do seu celular e não me avisou e sempre que eu te ligava você estava ocupado de mais pra falar comigo. As lágrimas não paravam de cair dos meus olhos e a saudade aumentava cada dia que eu passava sem ouvir a sua voz.
E teve uma semana que você sumiu... Ninguém sabia onde você tava e ninguém conseguia falar com você. Quando você voltou, me disse que estava de castigo e não poderia sair(e foi na casa do seu amigo).
As aulas voltaram e no primeiro dia você praticamente me ignorou. Não olhou na minha cara direito, não falou comigo e quando eu te abracei você disse que não queria. Ficamos nesse chove não molha por umas duas semanas, até que eu te escrevi uma carta te dizendo como eu me sentia e você decidiu terminar.
Perdi o chão, o céu, o mundo e até mesmo a minha sintonia com as coisas que eu gosto. Meu mundo tinha me jogado fora, tudo tinha acabado. Sofri, até dizer chega e decidir levar tudo pra frente. Tive que aguentar você dizendo que me amava e que não vivia sem mim. Pedi pra voltar, mas você negou lembra? Disse que não e me disse...
Da última vez que me perguntaram se eu me sentia bem, eu fui obrigada a dizer "Ainda respiro, não?". Acho que o mais certo seria dizer que eu ainda penso, porque repirar dói e o meu coração bater tem arrancado pedaços de mais de mim.
Me sinto nua e fria e incrivelmente fraca. Minha luz foi roubada por um desconhecido e o vento não bate mais do meu lado. Aquela brisa quente e gostosa que antes me aquecia não existe mais ou não é mais quente. É apenas uma coisa fria que me incomoda ainda mais.
Ainda sorrio, pois tenho a necessidade diária de fingir que sou feliz. Fingir que a brisa ainda existe ou que a sinto batendo levemente no meu rosto. Fingir que sou feliz apenas para deixar os outros felizes.
Quero me sentir dentro dos meus eixos e ver que o mundo deu uma volta que me deixou melhor. Ver que há algo além de mim, que eu ainda não sei o que é e que não saberei explicar quando souber.
Sei que não devo ficar esperando essa pessoa para ser feliz e eu sei que deveria buscar algo dentro de mim que me faça feliz. O problema é que toda vez que eu pocuro algo em mim não acho, pois agora estou vazia. Como uma boneca triste e sem vida.
Mas pode ter certeza que eu esperarei o dia que você chegar para me fazer feliz. 
Mel H.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Solidão
Por favor, não me abandone.
A cada vez que um alguém se vai, você é tudo que me resta.
Dessa vez eu não havia preparado minhas armas e armaduras - eu não esperava.
Então eu lhe imploro, fique e me console, mas uma vez me console.

Jenny B. *

terça-feira, 11 de maio de 2010

Voar deve ser tão legal, não? Se sentir livre para ir onde bem entender e simplesmente sumir ou fugir um pouco dos seus problemas. Se sentir livre e feliz mesmo tendo todos aqueles problemas. Poder se sentir leve e mandar a angústia dar uma voltinha. Respirar normalmente, sem sentir que o ar te falta a cada momento.
Saber que, por um momento, os problemas não precisam ser resolvidos e que você não precisa ao menos pensar neles. Não precisa achar soluções ou maneiras para parar que tudo isso aconteça.
Poder dormir e sonhar novamente e não ver somente uma tela preta ou ir dormir e acordar sem ao menos perceber que o tempo passou. Queria ter o mais lindo sonho que eu nunca tive, o que me fizesse suspirar só de pensar.
E que meus amigos não me magoassem, para que eu não me sentisse obrigada a perdoa-los sempre que o fizessem. Perdoa-los não é o problema e sim as coisas que eles fazem que me magoam, porque mesmo que sejam eles quem me magoam, machuca.
Eu sei que o meu sorriso não vai brilhar com a mesma intensidade tão fácil, principalmente se as pessoas que eu amo não se sentirem a vontade para sorrir.
E antes de você vim reclamar da minha insensibilidade quando você mais precisa que eu seja sensível, lembre que você mesmo foi assim comigo.
Acho que eu cansei de deixar você pisar em mim ou não me dar valor. Tá na hora de você ver quem é que você precisa dar valor e quem não, mas princpalmente dar valor a quem esteve do seu lado quando você mais precisou.
Agora EU não sei mais se você pode ter a certeza de uma mão estendida quando você precisar, porque você mesmo empurrou a minha mão de volta. Então não venha me falar de amizade, porque ao menos o significado dessa palavra você sabe quando as coisas são em relação a mim e agora eu não vou mais saber quando o assunto for você.
Mel H.